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Espiga emerge, quase de súbito, no universo dos nivelamentos estilizantes com os quais opera figuras populares, gente da planície modelada em plena elegância pelo soberano ofício do artista, camponeses, belas ceifeiras, transportadores de carros e mulas e machos irrequietos - aparência, enfim, da mais nobre das xilogravuras. A congregação desta e de outras fases de um trabalho a rondar diversas simbologias gera consensualidades ontem menos nítidas, fechadas nas gavetas da convenção e pulverizadas pela hegemonia dogmática, de outros ritos e mal entendidas liberdades. (. . .)
Rocha de Sousa